quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Crise financeira afeta mercado automobilístico ao contrário do mercado imobiliário.

A crise financeira mundial deflagrada no último mês de setembro vem causando problemas nas montadoras de automóveis em todo o Brasil. Os efeitos da crise começam a serem sentidos aqui em Betim. Cerca de três mil funcionários da Fiat Automóveis voltaram de férias coletivas na última semana. Com isso, a produção da montadora foi reduzida em 20%, passando de 3.000 automóveis diários para 2.400 veículos. Desde que a crise financeira internacional se agravou, essa é a segunda vez que a Fiat anunciou a diminuição temporária de sua produção. No fim de outubro, a empresa fez uma parada técnica de três dias, que envolveu 8.500 funcionários.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Fiat Automóveis, a montadora está colocando três mil funcionários de férias coletivas em função da desaceleração do mercado automobilístico nestes últimos meses. De acordo a assessoria, essas férias deveriam ter sido concedidas em julho, mas em função do mercado naquela época estar muito aquecido, isso não foi possível. Apesar da crise econômica e do anúncio de férias coletivas, a Assessoria de Imprensa da montadora descarta agora qualquer possibilidade de demissões na empresa. Com o agravamento da crise a dificuldade em se conseguir financiamentos aumentou, os prazos diminuiram e as taxas de juros aumentaram. O mercado imobiliário por sua vez ainda não sentiu os efeitos da crise. Paulo Azeredo Filho, 26, jornalista, está à procura de um apartamento e acha que: “o subsídio que o governo federal injetou nas construtoras vai segurar por um tempo os financiamentos, e ainda, comprar um imóvel não está muito difícil”. O gerente regional da Caixa Econômica Federal (CEF), Marcelo Ferreira, concorda que não houve nenhuma mudança na concessão de crédito, tampouco nas taxas de juros cobradas pelo banco público que mais financia a habitação no Brasil. “A principal função da Caixa Econômica é financiar o sistema habitacional e não há nenhuma mudança em sentido contrário. Temos o mesmo volume disponível para financiamento tanto para consumidor final quanto para os empreendedores e não mudamos a taxa de juros.” Segundo ele, não há perigo de ocorrer no Brasil o mesmo que houve nos Estados Unidos (crise imobiliária que se agravou em setembro deste ano), quando os bancos financiaram a casa própria de pessoas que depois não tiveram como pagar pelo empréstimo.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Maio de 1968 O Sonho Acabou?

Sexo, drogas e rock and roll, esse foi o tema do primeiro dia de palestras e debates, na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, (FESBH), sobre os 40 anos de “maio de 1968”. Período que ficou marcado pela movimentação estudantil ocorrida em Paris, na França, que termina em confrontos entre jovens e policiais durante o mês de maio. Iniciada por estudantes, conta com a adesão de trabalhadores e espalha-se, posteriormente, para outros países.

O escritor e jornalista, Régis Gonçalves, foi o palestrante do dia que contou com a presença professores e alunos da faculdade. Para Sérgio Fruts, 29 anos, estudante do primeiro período de jornalismo da Estácio, encontros como este são importantes para que a nova geração saiba o que aconteceu no passado e mostra a importância de lutar por um ideal. O auditório da FESBH ficou lotado para ouvir o jornalista que viveu a época de 68.

Cristiane Aparecida, 25 anos, do sétimo período do curso de publicidade disse que a palestra foi muito oportuna uma vez que vai estudar o período da ditadura para o trabalho de conclusão de curso no final desse ano. “Para mim foi muito enriquecedor por causa do TCC, e também para ver que os jovens da época se mobilizavam por um ideal e hoje em dia os jovens tem acesso a tudo, por isso não se mobilizam por nada”. Acredita. Com ramificações no Brasil o movimento estudantil de 68 serviu para revelar muitos artistas no país como músicos, atores, atrizes e também grandes políticos, afirmou, Flávio Cândido, 31 anos, do primeiro período de jornalismo. “vários seguimentos surgiram com o movimento. A música, a arte e outros. O resultado do movimento em si foi frustrante” sentenciou. Apesar de alguns alunos afirmarem que o palestrante fugiu um pouco do assunto. Arildo Ferreira, 48 anos, do quinto período de jornalismo, disse que: “Quando ele fala sobre vários fatos da época, acaba passando pelo tema. O Régis é um profissional do jornalismo. É o ponto de vista de um jornalista sobre o assunto”. Completou.

O evento “maio de 1968, o sonho acabou?” na FESBH, que reuniu palestras no turno da manhã e da noite terminou com a peça teatral “Cadeiras Cativas”, que abordou os diferentes constrangimentos sociais e individuais e mostrou como a política influencia o comportamento humano.

Foto: Antônio Carlos Cassimiro.
Alunos da FESBH na palestra de Régis Gonçalves.

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quinta-feira, 8 de maio de 2008

INVESTMENT GRADE

O Brasil vem alcançando níveis históricos no que diz respeito ao risco país (indicador que tenta determinar o grau de instabilidade econômica de cada país) com o índice cada vez mais baixo. O Brasil pode alcançar pela primeira vez na história o Investment Grade, que segundo especialistas quer dizer, estabilidade nos indicadores econômicos para que investidores internacionais atuem em economias emergentes como a do Brasil com quase 0% de chance de levar calote. Segundo empresas como a Standard&Poors, Moody’s e Fitch Ratings, que medem o risco país, o Brasil pode alcançar o Investment Grade a médio prazo. Arno Augustin, secretário do tesouro nacional disse que a elevação do "rating” brasileiro representa o reconhecimento da da solidez da política econômica do país. A nota do Brasil com relação ao risco de investimento foi elevada de BB para BBB. Entenda melhor











Para Antonélio Souza, 33, estudante de jornalismo vai ser bom para o país porque vai forçar os empresários nacionais a se profissionalizarem. Ainda segundo o estudante com o investment grade a economia brasileira tende a se estabilizar melhorando o mercado econômico interno. A professora Helenice Almeida, observa que esse é o momento para que o governo adote políticas de desenvolvimento para a agropecuária preparando este setor para receber investimento internacional já que as comoditties agrícolas são a bola de vez no que tange a exportações


quinta-feira, 10 de abril de 2008

Secretaria de Saúde Identifica Diferentes Vírus da Dengue em BH

A Secretaria Municipal de Saúde divulga resultados do isolamento viral realizado em pacientes com suspeita de dengue. Até o momento foram identificados a circulação do DEN3, com 25 casos confirmados e DEN 2, com um caso. De acordo com a gerente de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Angela Parrela, o trabalho de isolamento viral é importante porque identifica os vírus que circulam na cidade e compõem as ações de vigilância epidemiológica da dengue. "A intenção é monitorar o aparecimento de um novo tipo de vírus”, afirma.

O isolamento viral consiste na identificação do vírus responsável pela infecção, por meio da coleta de amostra de sangue do paciente, o que permite identificar a circulação de mais de um tipo de vírus, correlacionando-o com a gravidade da doença.

No Brasil já foram identificados a circulação dos vírus DEN1, DEN2 e DEN 3. Os dois últimos tipos têm apresentado maior potencial para causar formas graves da doença, incluindo manifestações hemorrágicas e complicações neurológicas. Os grupos mais vulneráveis às formas mais graves da doença são pessoas que já tiveram dengue, crianças e idosos. Desde o início de 2008 já foram confirmados 1460 casos de dengue na capital, sendo cinco casos com complicações.
Ouça as explicações da gerente de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Angela Parrela.



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quarta-feira, 26 de março de 2008

JORNALISMO 2.0. TUDO SOBRE O MUNDO VIRTUAL.

Você é jornalista e tem alguma dificuldade com o mundo virtual? conhece bem "www" World Wide Web? Ou você é um daqueles aficcionados por internet? Para todos vocês e para quem tem alguma curiosidade sobre a rede mundial de computadores, novas tecnologias, tendências, novas maneiras de se publicar na rede. O Livro Jornalismo 2.0 do jornalista Mark Briggs, é leitura obrigatória. Como o prórpio autor diz o livro é um guia de cultura digital na era da informação. É um be-a-bá de como podemos e devemos utilizar a "internete". Essa ferramenta poderosa de pesquisa de nos interliga ao resto do mundo através de um simples click no mouse. Além de dicas muito interessantes para um melhor uso do seu navegador e quais são os melhores navegadores. O livro esclarece tudo sobre FTP, RSS e Blogs, a bola da vez no mundo virtual. Chamo atenção para os capítulos 3 e 4 onde ele fala sobre "ferramentas e brinquedos" e "Novos métodos de reportegem". No primeiro o autor conta sobre a popularização dos Ipods, pendrives bem como nos dias de hoje o uso destes produtos para facilitar o dia-a-dia. No capítulo 4, o mais interessante, ele ressalta e vislumbra a possibilidade do trabalho sem fio de repórteres, redatores e editores. Em alguns casos os carros particulares dos repórteres se trasnformam em verdadeiros escritórios dada a facilidade para trabalhar com equipamentos, lap tops, pen drives, câmeras, ligados a uma rede sem fio. Jornalismo 2.0 é uma leitura muito fácil e atraente pela riqueza de detalhes e de dicas oferecidas muito úteis a todos. Vale a pena.

quarta-feira, 12 de março de 2008

TV para surdos

Como as pessoas surdas percebem, "escutam" televisão? Com a proposta de fazer um documentário intitulado "A TV sem som. Como o indivíduo surdo percebe a TV". sobre o assunto, Helen Baesse, aluna do sétimo período de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte e intérprete de Libras, espera mostrar como as emissoras de televisão não estão preparadas para esse público. o trabalho contempla ainda a formação de profissonais específicos para esta área que trabalham muito com a sensibilidade de quem tem problema de audição. Helen vai trabalhar duas versões do jornal Nacional, de Rede Globo de Televisaõ, uma usando o recurso "Closed Caption" e outra sem som para as pessoas normais perceberem a dificuldade do deficiente. outra ferramenta interessante que será usada por Helen é o futebol como forma de inclusão na TV. Leia Mais. Para mais informaçãoes sobre o tema. Helen Baesse.